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CAFÉ: BOLSA DE NOVA YORK TEM LEVE ALTA NESTA MANHÃ DE 5ª FEIRA E CORRIGE QUEDA DA VÉSPERA

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de quase 50 pontos nesta manhã de quinta-feira (14). O mercado realiza ajustes, após os preços futuros fecharem com queda de cerca de 300 pontos na sessão anterior acompanhando o financeiro e informações mais otimistas sobre a safra do Brasil e do Vietnã.
Às 09h19, o contrato maio/16 estava cotado a 122,15 cents/lb com avanço de 40 pontos, o julho/16 registrava 124,05 cents/lb com alta de 45 pontos. Já o vencimento setembro/16 tinha 125,70 cents/lb com 35 pontos positivos, enquanto o dezembro/16 operava a 128,25 cents/lb com 70 pontos de valorização.
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Cotações do arábica recuam quase 300 pts nesta 4ª e ficam próximas de perderem patamar de US$ 1,20/lb
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com queda de quase 300 pontos nesta quarta-feira (13), após avançarem por três sessões consecutivas. O mercado sentiu, mais uma vez, a pressão do câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity pelo Brasil, e o recuo do petróleo. Além disso, informações mais otimistas em relação à safra do Vietnã também ajudaram a pressionar o mercado.
O vencimento maio/16 fechou o pregão cotado a 121,75 cents/lb com queda de 285 pontos, o julho/16 teve 123,60 cents/lb com recuo de 270 pontos. O contrato setembro/16 registrou 125,35 cents/lb com 260 pontos de recuo e o dezembro/16 registrou 127,55 cents/lb com 255 pontos negativos.
Pela manhã, as cotações do arábica na ICE até chegaram a estender os ganhos das últimas sessões. No entanto, o mercado passou a refletir o financeiro. O dólar chegou a subir forte ante o real, apesar de fechar em queda no dia, e o petróleo interrompeu a sequência de alta dos últimos dias. "Logo na abertura, Nova York até esboçou uma alta, mas em seguida sucumbiu ante a forte valorização do real contra o dólar no Brasil e as chuvas no Vietnã, favorecendo lavouras", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
A divisa estrangeira fechou a sessão cotada a R$ 3,4795 na venda com queda 0,44% repercutindo o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "O café é vendido em dólares, mas o Brasil é o maior produtor, o que significa que as flutuações do real em relação ao dólar podem encorajar ou suprimir as exportações para os mercados mundiais, afetando o preço", reportou ontem a agência de notícias financeiras, Dow Jones Newswires.
Segundo dados divulgados na segunda-feira (11) pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações de café verde do Brasil em março atingiram 2,696 milhões de sacas de 60 kg, o volume representa uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, é 3,1% mais alto em relação ao mês de fevereiro, apesar da entressafra. O dólar mais alto em relação ao real dá maior competitividade às exportações.
O Rabobank, um dos principais bancos especializados em commodities do mundo, estimou em seu relatório trimestral, divulgado hoje, que o déficit global de café na safra 2016/17 pode chegar a 700 mil sacas de 60 kg, levando em conta uma produção global de 154 milhões de sacas de arábica e robusta.
Em seu último levantamento, o banco esperava que o mercado tivesse um superávit de 3,7 milhões de sacas. O Rabobank informou que esse déficit nesta temporada se deve, principalmente, a queda na produção do Espírito Santo, que é o maior estado produtor da variedade robusta no Brasil.
Para o banco, a produção do Brasil, que é o maior produtor e exportador de café no mundo, deve ficar em 52,6 milhões de sacas na safra 2016/17, ante 49,2 milhões de sacas. A Colômbia deve ter colheita de 14 milhões de sacas, com um aumento de 300 mil sacas em relação à safra anterior.
Mercado interno
Os negócios com café no Brasil seguem lentos e acontecem apenas transações isoladas, segundo analistas. Com o avanço do terminal externo ontem e o fechamento praticamente estável do dólar nesses dois últimos dias, os preços internos até esboçam algumas reações, mas não animam os produtores.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 550,00 a saca e alta de 1,85%. A maior oscilação ocorreu em Guaxupé(MG) com recuo de 2,80% e saca cotada a R$ 521,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 521,00 a saca e recuo de 2,80%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação nas cidades de Espírito Santo do Pinhal(SP) e Araguari (MG) com R$ 500,00 a saca, preço estável na primeira e queda de 1,96% no município mineiro. A maior oscilação no dia ocorreu em Guaxupé (MG) com recuo de 3,07% e saca cotada a R$ 473,00.
Na terça-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 469,64 com queda de 0,25%.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam em baixa nesta quarta-feira, após cinco sessões de alta. O contrato maio/16 registrou US$ 1517,00 por tonelada com queda de US$ 42, o julho/16 teve US$ 1548,00 por tonelada e recuo de US$ 37, enquanto o julho/16 anotou US$ 1564,00 por tonelada e desvalorização de US$ 36.
Na terça-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 379,38 com alta de 0,71%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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