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CAFÉ: BOLSA DE NOVA YORK SOBE QUASE 300 PTS NESTA TARDE DE 5ª FEIRA COM OPERADORES MENOS OTIMISTAS COM OFERTA GLOBAL

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de quase 300 pontos nos principais vencimentos nesta tarde de quinta-feira (14) puxado por outros mercados, como o petróleo e as dúvidas em relação ao potencial produtivo das principais origens produtoras com a divulgação do Rabobank, que prevê um déficit nesta temporada. O mercado se recupera de praticamente todas as perdas da sessão anterior.
Às 12h24, o contrato maio/16 estava cotado a 124,35 cents/lb, o julho/16 registrava 126,20 cents/lb e o setembro/16 tinha 127,95 cents/lb, ambos com alta de 260 pontos. Já o vencimento dezembro/16 operava a 130,10 cents/lb com 255 pontos de valorização.
O Rabobank, um dos principais bancos especializados em commodities do mundo, estimou em seu relatório trimestral, divulgado ontem, que o déficit global de café na safra 2016/17 pode chegar a 700 mil sacas de 60 kg, levando em conta uma produção global de 154 milhões de sacas de arábica e robusta.
Em seu último levantamento, o banco esperava que o mercado tivesse um superávit de 3,7 milhões de sacas. O Rabobank informou que esse déficit nesta temporada se deve, principalmente, a queda na produção do Espírito Santo, que é o maior estado produtor da variedade robusta no Brasil.
Para o banco, a produção do Brasil, que é o maior produtor e exportador de café no mundo, deve ficar em 52,6 milhões de sacas na safra 2016/17, ante 49,2 milhões de sacas. A Colômbia deve ter colheita de 14 milhões de sacas, com um aumento de 300 mil sacas em relação à safra anterior.
Segundo agências internacionais, apesar do dólar operar em alta nesta quinta-feira, ele segue em um patamar bem mais baixo do que o registrado nas últimas semanas e isso também acaba dando suporte ao mercado. A divisa americana mais baixa em relação ao real acaba desencorajando as exportações da commodity pelo Brasil. Às 12h, a moeda norte-americana operava em alta de 0,64%, vendida a R$ 3,5017. Além disso, o petróleo opera em alta e acaba puxando as commodities agrícolas, de um modo geral.
Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café seguem baixos com os preços aquém das expectativas dos produtores. "O mercado interno opera lento e com preços sustentados", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães. Na quarta-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 463,87 com queda de 1,23%.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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