As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) reduzem nesta tarde de quarta-feira (30) os ganhos que registravam pela manhã, após a queda na véspera. Os principais vencimentos sobem pouco menos de 50 pontos e continuam em cerca de US$ 1,30 por libra-peso acompanhando o câmbio e outros mercados.
Por volta das 12h22, o vencimento maio/16 anotava 127,85 cents/lb com alta de 40 pontos, o julho/16 tinha 130,05 cents/lb com avanço de 60 pontos. Já o contrato setembro/16 registrava 131,70 cents/lb e o dezembro/16 tinha 133,30 cents/lb, ambos com 55 pontos de valorização.
De acordo com agências internacionais de notícias, sem novidades fundamentais para repercutir, as cotações do café arábica no terminal externo esboçam reação nesta terça-feira, principalmente, acompanhando o recuo do dólar ante o real, o que acaba dando maior competitividade às exportações da commodity pelo Brasil.
Às 11h49, a moeda norte-americana caía 0,79%, cotada a R$ 3,609 na venda repercutindo a atuação do Banco Central no câmbio e as menores expectativas de aumentos de juros nos Estados Unidos.
Além disso, o petróleo voltou a subir em Nova York, o que acaba alavancando as commodities agrícolas. O ativo tem alta de pouco mais de 1%, cotado a US$ 38,80 o barril.
Na sessão de ontem, os futuros arábica na ICE fecharam com queda de pouco mais de 100 pontos nos principais vencimentos e se distanciaram do patamar de US$ 1,30/lb também acompanhando o financeiro. "As bolsas consolidam o atual espaço de trabalho. Não vejo margem para rompimento desses suportes, nem sobressalto nas resistências. O intervalo de 125,00 e 130,00 cents/lb deve ser consolidado", afirmou o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Os negócios nas praças de comercialização do Brasil estão baixos. Com a proximidade de colheita da nova safra e os preços aquém das expectativas, acontecem apenas transações isoladas. Na terça-feira (29), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 490,53 com queda de 0,45%.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor