O Brasil continua com boa presença na Europa quando o assunto é carnes. De acordo com dados do primeiro semestre da União Europeia, divulgados nesta semana, o país manteve o posto de principal fonte de compras dos europeus nas carnes de frango e bovina.
Na proteína da ave, os países do bloco europeu importaram 269 mil toneladas do Brasil, 7% mais do que de janeiro a junho do ano passado. O volume de carne de frango exportado pelo Brasil manteve participação de 56% das 480 mil toneladas importadas pelo bloco.
Além de o Brasil manter boa participação no mercado europeu, avançou também na China, um dos principais mercados para a carne de frango, segundo a comissão europeia de agricultura. As compras da China e de Hong Kong somaram 1,3 milhão de toneladas no ano passado. A seguir vieram Japão (948 mil) e México (839) mil.
O Brasil até vem perdendo, aos poucos, participação no volume importado pela União Europeia, mas ainda mantém uma boa distância da Tailândia, a segunda colocada. Os brasileiros colocaram 69% mais carne de frango no mercado europeu do que os tailandeses.
Proteína bovina
O Brasil também é a principal fonte de compra de carne bovina dos europeus. Nos cinco primeiros meses, houve um aumento de 12% nas exportações brasileiras para o bloco, segundo a comissão europeia. O Brasil é responsável por 45% da carne bovina importada pela União Europeia.
Um dos motivos dessa aceleração das vendas de proteínas para os europeus são os preços competitivos do produto brasileiro, admitem os próprios europeus. O mercado europeu de carne suína também esteve aquecido no primeiro semestre do ano.
Mesmo com a perda do mercado russo, que representava 30% das exportações, a União europeia mantém aquecidas as vendas externas. Colocaram 2,1 milhões de toneladas no exterior no primeiro semestre do ano , 44% mais do que em igual período de 2015.
A China, líder nas importações europeias, ficou com 985 mil desse volume exportado pelos europeus. Os chineses são os maiores produtores e consumidores mundiais de carne suína. No ano passado, a China produziu 51,3 milhões de toneladas e, junto com Hong Kong, importou 2,4 milhões.
Fonte: Folha de S. Paulo
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