Buracos enormes, bloqueio da rodovia em protestos de índios e garimpeiros, estrada de terra. Essas foram as boas-vindas logo que chegamos no Pará. No sexto e último estado da nossa jornada de sul a norte, os últimos 360 km são sem pavimento, neste trecho da BR 163 – importante rodovia para escoar a produção até o Complexo Portuário de Miritituba – o asfalto ainda não chegou.
O comboio ficou 24 horas parado em Moraes Almeida, distrito de Itaituba/PA, por causa de um bloqueio de fazendeiros e garimpeiros que cobram melhorias no serviço de energia elétrica. Para ter uma ideia, uma família de três pessoas gasta, em média, R$ 480 na conta de luz mensal.
O vilarejo tem suas peculiaridades: o principal veículo de transporte é a moto e ninguém usa capacete. Na carona com o trânsito pesado que cruza rumo ao Complexo no oeste do Pará, os moradores acreditam que o progresso e dias melhores também passem por lá.
Com a liberação da rodovia, a fila enorme de caminhões começa a andar e as carretas com equipamentos da SAUR cruzam um belo percurso emoldurado pela Floresta Amazônica. Na estrada, acidentes: duas carretas tombadas e parte do trajeto de chão cruzamos com chuva – o risco dos veículos atolarem era grande. Quer saber como terminou este dia de viagem?
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Na segunda-feira, na sexta e última reportagem da série “SAUR – De sul a norte,” que acompanha três carretas com tombadores de 30 toneladas com 26 metros de comprimento desde Panambi/RS até o Pará, vamos conhecer a nova rota de exportação de grãos do Brasil – o Complexo Portuário de Miritituba.