Talvez pudesse ter sido mais. Mas o simples fato de terem repetido, com diferença mínima (queda inferior a meio por cento), os resultados registrados no mês anterior, as exportações de carnes do mês de setembro devem ser consideradas adequadas para o atual momento do mercado internacional.
Contribuíram para esse desempenho as carnes suína e bovina, ambas com aumento de embarque – tanto em relação ao mês anterior como em relação a setembro de 2014. Ou seja: foi a carne de frango, com queda de 3,41%, que fez o volume total ficar negativo em comparação ao mês anterior.
No preço, os recuos foram praticamente generalizados. Só escapou a carne bovina, cujo preço médio em setembro aumentou 0,55% sobre o mês anterior. Em relação a setembro de 2014 a carne bovina também enfrentou redução de preço (-6,82%), mas em índices bem inferiores aos das carnes de frango e suína (-18,7% e -37,4%, respectivamente).
O efeito final, óbvio, foi uma redução na receita cambial – de 1,05% no mês e de 12,4% no ano. Mas como conseguiram aumentar os embarques e tiveram redução mínima no preço médio, as carnes suína e bovina fecharam setembro com aumento de receita sobre o mês anterior.
Fonte: Avisite