BONS PROFESSORES

Nome: Fernando Oliveira Rubin

Idade: 25 anos

Cargo: Agricultor e engenheiro agrônomo

Time: Grêmio

Livro: Da área de gestão

Filme: Comédia

Político: Não sou ligado em política

Uma pessoa que admira: Meu pai, Antoninho Rubin

Uma paixão: Família

Viagem inesquecível: Punta Cana (República Dominicana)

Frase que marcou a vida: ”A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.” (Albert Einstein)

Agricultura: Alimenta o mundo. As novas gerações precisam continuar esse trabalho para o mundo não parar.

 

Ainda quando era um menino, Fernando já acompanhava o pai, Antoninho Rubin, na lavoura e era uma criança muito curiosa – cheia de perguntas.

- Me criei aqui, com 10 anos já ajudava e perguntava tudo ao meu pai – recorda.

Nas respostas apreendeu com esse que pode ser considerado o primeiro professor nesta escola chamada Agricultura que não é permitido se acomodar, sempre é necessário buscar a inovação, afinal a cada safra os desafios e as realidade também se renovam.

- Não podemos ficar batendo na mesma tecla, porque de uma safra para outra as coisas mudam – reitera.

Um dos caminhos para acompanhar toda essa evolução na velocidade em que o segmento rural exige foi trilhado por meio dos estudos. Na hora de escolher o curso no Vestibular, o jovem não pensou duas vezes: seguiu o rumo de quem não quer deixar a lavoura, pelo contrário, pretende crescer no agronegócio. Fernando se formou em agronomia pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e as questões teóricas da academia e os ensinamentos técnicos repassados pelos professores da faculdade, se somaram ao aprendizado prático da lida no campo que iniciou ainda na infância.

- O conhecimento técnico ajuda bastante nas decisões do dia-a-dia. A faculdade abre caminho para resolver situações adversas – destaca.

 Na sala e no campo

O engenheiro agrônomo percebeu que era preciso buscar o diferencial e não fechou os livros após a formatura na Universidade. Sabendo da importância de tocar a propriedade como uma empresa rural, ele está cursando atualmente Gestão Estratégica do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na MEB – conveniada de Passo Fundo – uma das instituições de ensino mais reconhecidas do País. No MBA busca capacitação no uso de ferramentas empresariais modernas de planejamento, organização, direção e avaliação aplicadas ao agronegócio.

- O MBA é muito bom. É mais voltado na parte administrativa, na área de negócios. É muito interessante para obter informações para conseguir acompanhar o desenvolvimento da propriedade – elogia.

Das lições de gestão, muitas já foram implantadas para melhorar os resultados nos 1.000 hectares que cultiva junto com o pai e o irmão, Elisandro, na localidade de São Lucas, no interior de Ibirubá, na região noroeste do Rio Grande do Sul. Implementação de custos de produção na ponta do lápis, controle de estoque por produto, custo de produção por talhão e a agricultura de precisão são aprendizados que não ficaram apenas na sala de aula, contribuem para a melhora de produtividade e rentabilidade nas lavouras de soja, milho, trigo e aveia. Para quem desde cedo se acostumou a vivenciar as coisas da terra, essa atividade representa muito.

- A agricultura alimenta o mundo. As novas gerações precisam continuar esse trabalho para o mundo não parar – ressalta.

Reconhecendo o papel fundamental das jovens lideranças no meio rural, Fernando não se intimidou e aos 25 anos assumiu a presidência do Clube Amigos da Terra de Ibirubá – entidade de muitos serviços prestados ao setor: lutou pela liberação da soja geneticamente modificada, tanto que em 2003 foi um dos organizadores do Fórum Nacional da Soja Transgênica, realizado em Ibirubá, e sempre batalhou pelo plantio direto.

- É preciso incentivar o surgimento de novas lideranças – relata.

Com essa consciência de profissionalismo no agronegócio, ninguém duvida que estamos diante de um promissor líder rural. E esse perfil fica ainda mais evidente no reconhecimento as lições que aprendeu com os professores do curso de agronomia, do MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio e, principalmente, com o velho mestre.

- Tenho meu pai como exemplo, se conseguir chegar onde ele chegou, está ótimo – finaliza.

 



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