O feijão, historicamente, sofre com a falta de uma sistematização de suas cotações nas principais praças do país. A falta de uma centralização pode dar margens a especulações e influenciar negativamente os negócios. Com base nessa situação, o Instituto Brasileiro do Feijão & Pulses (Ibrafe) criou o Preço Nacional do Feijão (PNF), uma espécie de “bolsa de valores” para o produto. Trata-se de um sistema informatizado que reúne os preços obtidos em 244 consultas diárias, nas cidades de maior relevância para o cultivo, nos cinco estados com maior produção (Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso).
Parte das informações é conseguida de forma colaborativa, com produtores de todo o país, e o restante é levantado por meio de ligações telefônicas feitas diariamente para contatos nas praças selecionadas. “Temos um software para receber, processar e tabular as cotações. Não podemos esperar que o mercado use referências duvidosas. Precisamos fornecer alternativas confiáveis”, comenta o presidente do conselho do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders.
Até o momento estão incluídos no levantamento diário os preços dos feijões preto, carioca (por cor e por principais cultivares), rajados, jalos, vermelhos e caupis. Outros feijões que venham a se tornar relevantes ou de interesse da cadeia produtiva também devem ser incluídos na “bolsa”. Estão disponíveis na ferramenta ainda as cotações FOB Porto de Paranaguá e valores declarados como referência em São Paulo, na região do bairro do Brás.
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Fonte: Sistema FAEP