Nos últimos dias, a oferta mais equilibrada à demanda permitiu que o mercado de reposição permanecesse firme.
Alguns negócios fracionados e mais pontuais estão acontecendo, mas nada que tenha força suficiente para balizar as cotações da maioria das categorias, que no balanço mensal tiveram valorização de 0,2%.
Porém, o que chama atenção no estado é a quase inexistente oferta de animais entre 24 e 30 meses. Frente a isso, a pequena ponta vendendora, que ainda possui oferta dessa categoria, testa preços mais altos.
Apesar do marasmo observado nas últimas semanas, analisando desde o início do segundo semestre é possível notar que a relação de troca ficou mais vantajosa para o pecuarista.
De julho até meados de outubro, a arroba do boi gordo subiu 15,4% e os preços das categorias de reposição, que, por fundamentos de mercado, acompanham o movimento do boi gordo, tiveram alta de 7,4%, em média.
Frente a esse cenário, quando comparado com o início do segundo semestre, o momento é favorável para recriadores e invernistas. Em média, o poder de compra melhorou 7,5% para todas categorias de reposição.
Mas, para o curto prazo, é importante ponderar os negócios e aguardar uma melhor definição para o mercado do boi gordo.
Fonte: Canal do Produtor