Os negócios com o boi neste pós-feriado praticamente confirmou o que foi visto na terça. Quase não há mais chance de alta pela semana do pagamento, a próxima, e por vendas ancoradas no dia das mães (12). O mercado está fraco, os dias de abates estão quase completos e já mais regulados por alguma desova de safra que começou, cadenciada, mas se iniciou quando muitos achavam que ia ser retardada no Sudeste pelas pastagens irrigadas por chuvas.
Com o piso mais baixo da praça, da XP Investimentos, a @ em R$ 154,81/vista, em recuo de 0,51% – sem informar se é São Paulo, porém deduz-se -, as demais referências mais conhecidas do mercado igualmente vieram com recuos nesta quinta (2)
A média paulista da Agrifatto ruiu mais um pouco, em 0,17%, cravando os R$ 157 na linha d’água, por negócios de R$ 155 (como de Mariápolis) e R$ 157 (de Buritama).
A Radar Investimentos percebeu recuo de R$ 0,50, com cotação indo para a sexta em R$ 155.
A Scot Consultoria manteve os mesmos R$ 156 e R$ 157 para Barretos e Araçatuba da véspera de 1º de maio.
Em outras praças, os analistas dessas empresas registraram estabilidade e até algumas elevações residuais – notadamente a Scot no Sul de Goiás, Sul de Minas, Sudeste do MT -, por alguma dificuldade de os frigoríficos locais montarem lotes para abates.
Com preços iguais, pode-se registrar Mato Grosso do Sul (R$ 145,29/Agrifatto e R$ 143/Scot).
Porém, mais em razão de pastos ainda com mais tempo de vida do que em São Paulo, onde a área de capim já é reduzida.
Paraná
O mercado de 10 milhões de cabeças paranaense, concentrado em Paranavaí e adjacências, no Noroeste, está entrando em viés de baixa.
A @ está em R$ 150, pela desova que está ganhando força, uma vez que a expectativa de estiagem, frio e geadas mais cedo que no Sudeste ajuda o produtor a se proteger vendendo.
Também a crescente procura por novilhas, a R$ 142/@, forte do consumo local do Paraná, encurtou a oferta: a novilha abatida hoje seria a vaca parindo amanhã.
Fonte: Notícias Agrícolas