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Boas práticas garantem coexistência de grandes culturas e as sensíveis

Boas práticas e
ações integradas entre agricultura, apicultura, meliponicultura e sericicultura
foram os temas da live, no dia 10 de novembro, promovida pelo Instituto de
Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná). Na ocasião, o diretor financeiro
da FAEP, Paulo Buso, elencou as ações do Sistema FAEP/SENAR-PR no emprego de
tecnologias e boas práticas no manejo e na aplicação de agroquímicos.

“A entidade tem
realizado uma orientação muito forte aos produtores e trabalhadores rurais. Temos
trabalhado de forma eficaz e eficiente na busca para reduzir essas possíveis inadequações
em relação ao atingimento de áreas sensíveis, atendendo sempre a legislação vigente
e buscando parcerias”, apontou Buso.

Nesta área, o curso Manejo
Integrado de Pragas (MIP), do SENAR-PR, tem incentivado produtores a reduzir o
uso de agroquímicos a partir de um manejo mais sustentável. Com a redução no
número de aplicações de inseticidas, a técnica ajuda a melhorar a rentabilidade.
Ainda em parceria com o IDR-Paraná, o SENAR-PR está promovendo o programa de inspeção
periódica de pulverizadores. Por meio da iniciativa serão inspecionados cerca
de 500 pulverizadores no Estado.

No evento, o
secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, destacou a necessidade
de utilizar as ferramentas e tecnologias do jeito correto para que haja a
coexistência pacífica das atividades agropecuárias. “Temos o dever de agir em
conjunto e seguir os protocolos corretos para manter a viabilidade das
atividades. Se possível, reduzir o uso de moléculas pesadas e partir para o uso
de produtos biológicos. E, em caso de necessidade do uso de agroquímicos,
fazê-lo de forma segura, evitando a deriva, com os EPIs [Equipamentos de
Proteção Individual) necessários, observando os riscos e fazendo de tudo para
mitigá-los”, salientou.

Ações integradas

A articulação entre
instituições públicas e privadas serve para difundir as boas práticas na aplicação
de agroquímicos no Paraná, garantindo a coexistência e a proteção das
atividades sensíveis à deriva. Entre as ações, estão a criação de grupos de
trabalho, georreferenciamento das atividades e monitoramento do entorno,
estabelecimento de municípios prioritários para atuação incisiva, capacitação
em tecnologia de aplicação e boas práticas, inspiração de pulverizadores e
fiscalização preventiva.

O objetivo deste
trabalho é promover o uso correto e seguro de agroquímicos e evitar a
ocorrência de deriva nas pulverizações aéreas e terrestres, principal alvo de
reclamações dos produtores envolvidos em atividades sensíveis. Segundo o
IDR-Paraná, apicultura, meliponicultura, viticultura, sericultura e produção
orgânica são as prioridades.

“No Paraná, por ser
um Estado com menor extensão territorial, várias atividades coexistem em um
mesmo município. No entanto, temos exemplos concretos de que é possível
trabalhar de maneira integrada, com respeito, profissionalismo e comunicação
eficiente, de modo a fortalecer a nossa diversidade agrícola”, observou Benno
Henrique Weigert Doetzer, engenheiro agrônomo e coordenador da área de sustentabilidade
do IDR-Paraná.

A transmissão ao
vivo ocorreu a partir da parceria entre IDR-Paraná, Sistema FAEP/SENAR-PR,
Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Agência de Defesa
Agropecuária do Paraná (Adapar), Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
(Sindag), Sistema Ocepar, Associação Brasileira da Seda (Abraseda), Bratac,
Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar) e Sindicato
Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

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Fonte: Sistema FAEP



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