Apesar das máquinas agrícolas, principalmente os pulverizadores e tratores, ainda assumirem o papel de destaque no cuidado e manutenção das lavouras, a aviação agrícola tem conquistado espaço no combate a doenças e pragas. A cada temporada aumenta a quantidade de produtores que apostam na pulverização aérea para garantir, sem contratempo, a produtividade das plantas.
O avanço do setor pode ser comprovado pela frota nacional. Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de aviões agrícolas mais do que dobrou no Brasil nos últimos 10 anos. Em 2007, o país contava com 1.005 aeronaves para essa finalidade, a passo que a frota atual é de 2.084. O crescimento para o uso no campo supera o do segmento como um todo. No mesmo período, a quantidade de aeronaves no país, de todos os tipos de registros, saltou de 17.335 para 21.919 unidades, aumento de 26%.
O crescimento do setor está calçado em uma série de ganhos, tanto técnicos como financeiros. De acordo com produtores e profissionais que operam o sistema, a aviação agrícola evita, entre outros aspectos, o amassamento das plantas e/ou a compactação do solo em função do uso de pulverizadores terrestres, que podem gerar prejuízo de três a cinco sacas por hectare, dependendo da cultura.
Esse “desperdício” na produtividade fez com que o produtor João Fernando Taques optasse, há anos, pela pulverização aérea nas suas duas propriedades, uma de 2,4 mil hectares em Piraí do Sul (Campos Gerais) e outra de 12 mil hectares em Alto Parnaíba, no Maranhão. “Perdi bastante com amassamento. Na época, observamos que comprometia de 2% a 3% da produtividade”, relembra Taques.
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Fonte: Sistema FAEP