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AUTOMÓVEL X FRANGO

Em novembro, enquanto a receita cambial da carne de frango retrocedeu em relação ao mês anterior (queda de quase 12% na comparação com outubro), a do automóvel aumentou cerca de 10%. Resultado: a diferença entre os dois itens, pequena no acumulado dos 10 primeiros meses do ano, se acentuou, aumentando a distância entre o quinto e o sexto produtos da pauta cambial brasileira.

Mesmo assim, a carne de frango (produto in natura, exclusivamente) segue firme, na sexta posição, com uma receita cambial que, em 11 meses, apresenta incremento próximo de 9,5%. Só não ocupa o mesmo quinto lugar de um ano atrás porque os automóveis, neste ano, vêm sendo mais céleres e obtêm, até aqui, uma receita cambial quase 50% maior que a do período janeiro-novembro de 2016.

Mas, voltando à carne de frango, sua participação na pauta cambial recuou para menos de 3% – a despeito da receita cambial significativamente maior. Neste caso, não só por culpa dos automóveis, mas também porque outros produtos da pauta vêm registrando incrementos excepcionais. Casos, por exemplo, do minério de ferro e do petróleo em bruto, cujas participações, até o momento, são, respectivamente, 29,73% e 39,26% maiores.

Em tempo: não custa repetir, como há um mês, que os dados da SECEX/MDIC relativos à carne de frango estão limitados ao produto in natura. Ou seja: considerados, também, a carne de frango salgada e os industrializados de frango, é bem provável que o frango ainda mantenha a quinta posição.

Fonte: Avisite



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