Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 17 Estados brasileiros e no Distrito Federal (DF) na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros sete Estados houve queda, em Rondônia os preços não variaram e no Amapá não houve avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve alta de 1% no preço do etanol na semana passada, para R$ 2,943.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 0,80% sobre a semana anterior, de R$ 2,746 para R$ 2,768 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 5,53% nos postos paulistas.
Além de São Paulo, na comparação mensal os preços do etanol subiram em 19 Estados e no Distrito Federal e recuaram em cinco Unidades da Federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação. A maior alta mensal, de 7,47%, foi em Roraima. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 4,81% na comparação mensal.
Pernambuco registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 0,97%, e o maior recuo mensal também foi de um Estado nordestino, a Paraíba, com 4,46%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,345 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,800 o litro, em Rondônia. Apesar das seguidas altas nos preços, São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,768 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,037 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol permanecem vantajosos sobre os da gasolina em sete Estados brasileiros e no Distrito Federal (DF). Além dos cinco Estados entre os maiores produtores do País – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso – a competitividade continua no Rio de Janeiro, Paraíba e no Distrito Federal.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,77% do preço da gasolina, em Goiás em 62,56%, em São Paulo por 61,35% e em Minas Gerais a 61,83%.
No Paraná a paridade está em 66,40%, no Rio de Janeiro em 68,61%, na Paraíba em 68,75%, e no Distrito Federal em 69,62%. Na média brasileira, a paridade é de 62,29% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 86,95% para o preço do etanol.
Fonte: União dos Produtores de Bioenergia