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Após prejuízo bilionário, agronegócio começa a retomar normalidade

Nas últimas semanas de maio, a greve dos caminhoneiros parou o Brasil. A manifestação reivindicava, entre outros pontos, a redução do preço do diesel e uma política de controle do valor dos fretes. Os setores mais vulneráveis, que dependem diariamente da logística, como leite, aves, suínos e hortifrútis, foram os mais afetados. Mas o movimento impactou praticamente todas as cadeias produtivas, trazendo consequências para o campo e para a cidade. As sequelas ainda vão demorar meses para serem sanadas, como contam produtores que sofreram com a paralisação.

O setor de hortaliças amargou diversos prejuízos com o impedimento de transportar os alimentos – altamente perecíveis – até os centros consumidores. O produtor Cristiano Krupa, da Lapa, Região Metropolitana de Curitiba, avalia que, ao todo, os prejuízos decorrentes da greve somaram R$ 100 mil na sua propriedade. “Agora tudo voltou ao normal, mas vai demorar um ano pelo menos para eu recuperar esse dinheiro”, afirma. Suas perdas se referem a cerca de 15 toneladas de mini-tomates de diversas variedades e outras 2 mil caixas de morango.

Nos dias da greve, havia três caminhões de um grupo de horticultores do município, do qual Krupa faz parte, presos nas estradas. Na avicultura, o técnico agrícola Aldair Rodrigues Caniatto, de Mandaguari, no Norte do Paraná, comenta que aos poucos a cadeia produtiva do frango como um todo vai retornando à normalidade. Durante a greve, na região dele houve granjas que tiveram lotes inteiros perdidos por falta de alimento. Na visão do profissional, apesar da retomada dos fretes, devem ser vários meses até que tudo se assente. “É difícil dizer se vamos levar três, quatro ou seis meses para ter um mercado totalmente normalizado, mas é certo que vai ser um período longo”, pontua.

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Fonte: Sistema FAEP



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