O Greenpeace lançou na China um aplicativo que permite identificar alimentos com ingredientes transgênicos, com o objetivo de pressionar as empresas a indicarem nos rótulos se utilizam este tipo de produto.
Segundo um comunicado da ONG, o aplicativo recorrerá à base de dados do Greenpeace na Ásia Oriental, que inclui 3.011 produtos modificados geneticamente, para comprovar se o alimento examinado contém ou não plantas de transgênicos.
Entre os transgênicos alimentícios registrados pelo Greenpeace há produtos com soja, milho, sementes de canola, e como comida para bebês, produtos lácteos, doces e alimentos para aperitivos.
O aplicativo móvel pode ser atualizado, para o usuário ter acesso à informação caso algum produto novo seja incçuído na base de dados.
A organização ambientalista lembrou que a legislação chinesa obriga a avisar nos rótulos se os alimentos contêm matérias-primas modificadas geneticamente, como soja, milho e derivados.
A chefe da campanha sobre Comida e Agricultura do Greenpeace na Ásia Oriental, Wang Jing, disse no comunicado sobre o aplicativo.
- Protege os direitos dos consumidores ao dar o direito de escolher e saber que estão consumindo. A China permite atualmente a importação de cultivos modificados geneticamente como soja e milho. É muito provável que sejam utilizados como matérias-primas para nossa comida da cada dia – afirmou Wang.
A filial do grupo ambientalista na Ásia Oriental denunciou na segunda-feira a venda de arroz transgênico na China, cultivo que é proibido no país, e denunciou a ausência de advertências no rótulo de quase um terço dos produtos dos supermercados urbanos.
Fonte: Globo Rural