Ao que tudo indica, Estados Unidos e China devem chegar, em breve, a um denominador comum sobre a guerra comercial que iniciaram ainda no primeiro semestre do ano passado. Os resultados este conflito foram danosos às exportações americanas de soja, que registraram queda de 11% em relação à safra anterior. Com isso, os estoques americanos do grão aumentaram 118%, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda).
Já para o Brasil, que absorveu boa parte das exportações de soja para a China, os resultados não poderiam ter sido melhores. Os negócios tiveram aumento de 6% e os estoques redução de 15%, também de acordo com o Usda. aumento das vendas destinadas à China na semana encerrada dia 20 de dezembro.
Quanto às cotações, a Bolsa de Chicago tem apresentado um movimento de recuperação mais consistente desde meados de setembro. No Brasil, o aumento das cotações iniciou mais tardiamente, em função da queda do dólar que ocorreu de setembro até o final de outubro.
Apesar da quebra nas safras brasileira e paraguaia e uma possível redução da produção argentina, os preços se mantém relativamente estáveis neste início de ano e ainda longe dos picos observados em meados de setembro. O principal motivo é o elevado estoque mundial, resultado da diminuição das exportações americanas, frente a uma produção recorde para a safra 2018/19.
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Fonte: Sistema FAEP