Em 2005,
Magnun Rodrigo da Silva se formou na primeira turma do Programa Jovem
Agricultor Aprendiz (JAA), do SENAR-PR, do município de Francisco Alves, região
Noroeste do Paraná. Na época com 17 anos, durante o JAA, Silva fez cursos nas
áreas de “Bovinocultura de Leite”, “Administração Rural” e “Mecanização
Agrícola”.
Nascido e
criado no campo, Silva já se envolvia com as atividades na propriedade leiteira
dos pais. Na parte da manhã, ajudava na lida do gado e, à tarde, cursava o
ensino médio. Enquanto participava do JAA, o então aluno aproveitou os
conhecimentos adquiridos para levar novas ideias e melhorar os negócios da
família.
Desta forma,
por meio do programa do SENAR-PR, Silva teve certeza da sua vocação
profissional. “O JAA foi decisivo na minha escolha. Me apaixonei ainda mais
pela agricultura e decidi seguir carreira”, afirma. Posteriormente, Silva
cursou Agronomia na Universidade Estadual de Maringá (UEM), no município de
Umuarama.
Após terminar
a faculdade, em 2011, Silva deu os primeiros passos de sua carreira no
Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), no
projeto “Leite no Arenito Caiuá” (atualmente Programa Leite Mais), dando
assistência técnica a produtores de leite do município de Tapira e região. “O
objetivo era aproveitar todo o potencial de produção de leite e aumentar a
produtividade. Ter como base o conhecimento de bovinocultura de leite do JAA,
com certeza, foi um diferencial”, salienta.
Ainda, o JAA
abriu as portas para outros cursos do SENAR-PR. Segundo o agrônomo, a experiência
adquirida por meio das capacitações foi importante para sua formação enquanto
profissional e também para aprimorar seu desempenho em campo como
extensionista.
“Os cursos do
SENAR-PR são muito práticos, vão direto ao ponto. Foi muito importante esse
processo de conhecimento prático aliado aos conhecimentos técnico e teórico. Há
muita troca, algo que faz a diferença para o desenvolvimento de cada um, do
setor, da sociedade como um todo”, destaca Silva.
Segundo o
agrônomo, durante a assistência técnica, é possível perceber quando o produtor
já fez algum curso do SENAR-PR. “O comportamento dele é diferente. Ele fica
mais interessado, tem outra cabeça, se preocupa mais. É muito positivo, além da
prática, os cursos darem esse enfoque para o pessoal buscar mais conhecimento e
empreender. Faz a diferença no nosso trabalho também”, constata.
Atualmente, Silva atua como extensionista do Instituto Emater no município de Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), com foco na produção orgânica de hortaliças. Transferido recentemente, antes trabalhava na região de Campo Mourão, Centro-Oeste do Estado, atendendo produtores de leite e agricultores orgânicos.
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Fonte: Sistema FAEP