A restrição na oferta e a demanda aquecida têm elevado os preços do bezerro e do boi magro neste ano. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a menor disponibilidade de reposição pode estar atrelada ao crescente volume de novilhas e vacas abatidas no país nos últimos trimestres.
Do lado da demanda, o bom desempenho das exportações mantém aquecida a procura por boi gordo para abate, o que, consequentemente, aumenta o ritmo de aquisição de novos lotes de reposição.
De acordo com o Cepea, no estado de São Paulo, o boi magro tem sido negociado em setembro por volta de R$ 2.100 por cabeça, o que representa valorização de 11,3% frente à média de janeiro deste ano, em termos reais, ou seja, contando a inflação (valores foram deflacionados pelo IGP-DI de agosto de 2019).
Para o bezerro, a cotação média de setembro, também no estado de São Paulo, está próxima de R$ 1.400, alta real de 3,9% em relação à verificada em janeiro.
Fonte: Canal Rural