Com exceção dos vinhos e dos produtos importados, o rondoniense tem a oportunidade de montar uma cesta Natal própria com itens fartos e de qualidade produzidos por algumas das 500 agroindústrias em atividade no estado.
Segundo a secretária adjunta da Agricultura, Mari Braganhol, há uma diversidade de produtos derivados do leite, como queijos especiais, iogurtes e outras bebidas lácteas, além de carnes, incluindo os suínos e frangos com cortes especiais, embutidos e defumados; pães, panetones, bolos e tortas; frutas diversas, polpas, mel de abelha, bombons, compotas, geleias, castanha, salgados, conservas, temperos, biscoitos, chocolates, doces variados, sucos e, em substituição ao vinho, as agroindústrias rondonienses produzem até um aguardente de excelente qualidade.
- Certamente não será muito fácil encontrar todos esses produtos nas gôndolas dos supermercados – disse a secretária, informando que apenas algumas agroindústrias entregam diretamente em alguns supermercados, como os iogurtes e outros itens da marca Elliete de Cacoal, ou da Avita de Cacaulândia, além de carnes, suínos especialmente, em cortes especiais, embutidos e defumados, produzidos pela Granja Machado, de Rolim Moura, pela FHS de Cacoal, Granja Bom Sossego de de Rio Crespo ou pelo Frigoeste de Nova Brasilândia.
- Na verdade, esses são alguns dos produtos que podem compor uma cesta de natal farta, mas o universo produtivo das agroindústrias de Rondônia é infinitamente maior e diverso – afirmou Mari Braganhol, destacando itens, como os derivados da cana-de-açúcar (açúcar mascavo, melado e rapadura), sucos em copos e engarrafados, café, frutas, cereais, hortifrutigranjeiros, ovos, galinha de caipira, peixes variados frescos e em cortes especiais, entre outros.
A secretária destacou que toda linha de produtos da agroindústria rondoniense tem sua importância para quem produz, para o estado e para o consumidor. Ela reconheceu que neste universo o leite, que tem uma estimativa de produção de mais de dois milhões litros/dia, e seus derivados são os que melhor compõem a economia deste segmento, que no conjunto tem uma estimativa de faturamento de mais de R$ 30 milhões ao ano.
Mari Braganhol fez questão de esclarecer, que embora se constate esta pujança no setor da agroindústria, o Governo de Rondônia não se dá por satisfeito, e por determinação do governador Confúcio Moura a Seagri e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater) têm feito grande esforço para levar não apenas orientação e assistência técnica a esses produtores familiares, mas, principalmente, meios e apoio à profissionalização, de modo a atingir todas as etapas da produção até chegar à distribuição, tornado competitiva a produção local.
- Estamos trabalhando neste sentido e nossa vontade é levar tudo que produzimos aos supermercados – disse.
Fonte: Tudo Rondônia – Porto Velho