A agropecuária brasileira gerou 7,055 mil empregos com carteira assinada no mês de junho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (9/8) pelo Ministério do Trabalho. Foi o sexto mês de saldo positivo neste ano, mas a menor diferença mensal entre admissões e demissões.
O resultado do mês passado é bem menor que o registrado em junho, quando a agropecuária brasileira tinha contabilizado um saldo positivo de 36,827 mil vagas formais de trabalho. Ainda assim, supera o saldo positivo de empregos de julho de 2016, que tinha sido de 4,253 mil empregos.
Apesar do ritmo menor em julho, o Ministério do Trabalho considera que a Agropecuária manteve a tendência de saldo positivo de empregos formais. Dos sete meses do ano, em apenas um (fevereiro), as demissões ocorreram em maior número que as contratações.
- A Agropecuária também segue gerando empregos formais, com a criação de 7.055 postos a mais em julho, principalmente por causa da cana-de-açúcar e do café – resumiu a nota divulgada pelo Ministério do Trabalho.
Resultado geral
Na soma de todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho, o Brasil encerrou o mês de julho com um saldo positivo de 35,9 mil vagas formais de trabalho. No mês passado, foram 1,167 milhão de admissões e 1,131 milhão de demissões. Além da Agropecuária, tiveram saldo positivo os serviços (7,714 mil vagas), comércio (10,156 mil), construção civil (724 vagas).
O melhor desempenho foi o da indústria de transformação, que liderou a geração de empregos formais no mês passado, com 12,594 mil. Um dos destaques deste segmento foi a indústria alimentícia, que contabilizou um saldo de 7,995 mil contratações em julho.
Para o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o resultado do Caged de julho aponta para uma recuperação da atividade econômica. Ele menciona como fatores positivos o aumento do nível de empregos em setores como a construção civil e a indústria automobilística.
- São dois setores cuja produção está fortemente associada a contratação de financiamento e não apenas a fatores sazonais, como a da Agropecuária, por exemplo, que até o momento vinha liderando a geração de empregos ao longo do primeiro semestre do ano – disse o ministro, conforme divulgado pelo Ministério.
Fonte: Revista Globo Rural