A importância
de preservar o solo sempre esteve entre as preocupações do Programa Agrinho,
iniciativa do Sistema FAEP/ SENAR-PR que trabalha junto às novas gerações
conceitos como cidadania, saúde, segurança e meio ambiente, premiando
anualmente os melhores trabalhos de alunos e professores. Desde 2017 este tema
ganhou relevância adicional com a criação de uma nova modalidade, o Agrinho
Solos, do qual participam trabalhos e experiências pedagógicas que tenham foco
nesta temática.
No dia 5 de
dezembro, quando se comemora o Dia Mundial do Solo, o Agrinho Solos participou
das atividades do Dia Mundial do Solo, representando o Paraná em uma competição
internacional promovida pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO). Na ocasião, diversas atividades realizadas no município de
Castro, nos Campos Gerais, marcaram a importância da data por meio de
apresentações culturais e educativas.
A escolha de Castro não se deu por acaso. As escolas do município vêm se destacando nas iniciativas voltadas à proteção do solo. Em 2019, das quatro experiências pedagógicas finalistas da categoria Agrinho Solos, três foram castrenses, inclusive a vencedora da categoria no concurso. O mesmo ocorreu em 2018, quando uma professora local levou para casa o automóvel zero quilômetro conferido como prêmio ao primeiro lugar da categoria Agrinho Solos.
As ações
promovidas pela secretaria de Educação de Castro começaram ainda na parte da
manhã na Escola Vila Rosário. Na ocasião, a professora Dábila Batista de Andrade,
autora de um dos projetos finalistas no Agrinho Solos deste ano, apresentou o
resultado das ações realizadas ao longo do ano. Seu projeto “Rosário Verde”
ajudou a despertar junto aos alunos a importância de uma alimentação saudável e
da preservação do meio ambiente.
Após os
relatos dos alunos quanto aos aprendizados ao longo do projeto, eles
apresentaram a paródia de uma música sobre a conservação do solo. Na canção
elaborada pelas crianças, a letra trata de uma certa minhoca que ajuda a cuidar
do solo. Segundo Dábila, no ano que vem o projeto deve ser expandido para toda
a escola. “Aqui contamos com muito apoio para este tipo de proposta, tanto do
sindicato rural quanto da secretaria [de educação]”, declarou a docente.
De acordo com a secretária municipal de Educação de Castro, Rejane de Paula Nocera, presente no evento, o segredo do bom desempenho das escolas do município no campo da preservação do solo é o engajamento dos professores. “A adesão dos docentes aos projetos é voluntária e temos percebido que estão cada vez mais engajados. Na minha percepção, isso ocorre porque eles acreditam na proposta do Programa Agrinho”, observou.
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Fonte: Sistema FAEP