Todos os
anos, o Agrinho transforma vidas. Nos seus 24 anos de existência, milhões de
estudantes cresceram marcados pela experiência do maior programa de
responsabilidade social do Sistema FAEP/SENAR-PR. São pessoas que chegam à vida
adulta e, com a base da educação, conseguem tomar posições de protagonismo na
sociedade. Mas a inspiração levada pelos projetos realizados nas escolas vai
além das atividades em salas de aula. Os integrantes da banca avaliadora dos
relatos dos projetos pedagógicos realizados nas mais diversas regiões do Paraná
contabilizam experiências transformadoras.
Adão José
Laslowski, servidor da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do
Paraná (Sema), se surpreende positivamente com as histórias que pôde conhecer
ao avaliar os relatos vindos das escolas dos quatro cantos do Estado. “Relutei
um pouco quando fizeram a proposta de passar as manhãs fora, durante alguns
dias, para participar da banca. Mas saí da banca realizado, pois foi muito
gratificante. O material enviado é uma síntese do que pode significar a
educação na vida das pessoas”, comenta.
Laslowski
trabalha desde 1983 na pasta estadual. E apesar da longa experiência, poucas
vezes se sentiu tão emocionado quanto ao fazer parte da banca do Agrinho. “Em
uma das histórias que me marcaram, os alunos se mobilizaram para levar um
coleguinha cadeirante até perto da barragem onde fica a captação de água de uma
cidade. Também vi nos desenhos a relação do campo e da cidade. Existe a ideia
clara de como funciona o processo de produção de alimentos, roupas e também um
senso de responsabilidade ambiental muito forte”, compartilha.
A experiência
vivida na banca do Agrinho também superou as expectativas de Rosângela Bucco,
servidora do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que, ao lado de Laslowski,
estreou sua participação neste ano. “Eu não conhecia o trabalho do programa,
então não imaginava essa amplitude e abrangência. Foi uma surpresa muito
positiva. Pela maneira que o programa trabalha com as crianças e está inserido
nas escolas, eu vejo como o impacto é grande. É um grande privilégio fazer
parte disso”, afirma.
Nesta
trajetória, o Agrinho também traz parceiros de longa data, como o engenheiro
agrônomo Carlos Wilson Pizzaia Junior, da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Paraná (Seab), que já participa da banca há 13 anos
consecutivos. “Eu vi o Agrinho nascer e, depois, tive o privilégio de
acompanhar de perto as mudanças que aconteceram por causa do programa. Eu
participei pela primeira vez em 2002, depois voltei em 2006, e estou até hoje.
É possível perceber a qualidade dos projetos crescendo a cada ano e o impacto
disso na vida de muita gente”, diz.
O engenheiro agrônomo, que se denomina um apaixonado pelo Agrinho, destaca o papel do programa na evolução do campo. “O Agrinho teve uma participação fundamental, principalmente se tratando de uma entidade como o SENAR-PR, cuja função é levar conhecimento para um setor que, há muitos anos, não tinha o mesmo acesso a informação que a cidade. O programa, hoje com mais de 20 anos, já atingiu uma geração e possibilitou mudanças de comportamento. O Agrinho não ficou estacionado no tempo e criou novos braços para atingir a sociedade, se adequando e se renovando, abrangendo questões de cidadania, saúde, justiça, não apenas do agricultor, mas do ser humano”, salienta.
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Fonte: Sistema FAEP