O NOAA (Centro Americano de Meteorologia e Oceanografia) reduziu de 90% para 81% a chance de termos um El Niño entre janeiro, fevereiro e março. Independentemente dessa diminuição, os reflexos na atmosfera já estão estabelecidos. As chuvas mais intensas no Rio Grande do Sul e a irregularidade das pancadas no interior do Brasil comprovam isso.
Institutos internacionais mantêm a projeção de El Niño nos próximos meses. A NOAA manteve a projeção de aquecimento no Oceano Pacífico no verão e indicou um El Niño fraco também durante o outono de 2019 no Brasil. Há 65% de chance da presença do fenômeno na próxima estação, mas aquecimento promete ser modesto, semelhante ao ocorrido no verão 2015.
O NOAA também indicou que o mês de dezembro se manteve mais próximo da neutralidade do que com viés de aquecimento no Pacífico Equatorial. Assim, o órgão manteve a informação de que a atmosfera ainda não acoplou com o oceano em dezembro.
Porém, em profundidade, ainda há águas mais aquecidas que possam subir à superfície nos próximos meses. Já a Universidade de Columbia publicou artigo indicando 82% de probabilidade de consolidação do El Niño no trimestre janeiro-fevereiro-março e 66% no trimestre março-abril-maio (outono), na sua última atualização.
Enquanto isso, a atmosfera começa a se mostrar mais aquecida e extremos de calor já foram observados desde o fim do ano passando entre o Sul e o Sudeste. Fatores como a época do ano ou ondas atmosféricas tropicais e até mesmo bloqueios atmosféricos tiveram um peso maior na distribuição de chuva neste início do verão do que o aquecimento do Pacífico.
Fonte: Canal Rural.
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