Com área de 5,9 milhões de hectares (ha) de transgênicos plantados, o estado do Rio Grande do Sul, se fosse um país, seria o 6º país que mais adota organismos geneticamente modificados (OGM) no mundo à frente da China e do Paraguai e atrás de EUA, Brasil, Argentina, Índia e Canadá. No âmbito nacional, o estado se mantém em terceiro lugar (depois do Mato Grosso e do Paraná), representando 14% da área total de cultivada com sementes modificadas no Brasil. Os dados são da Consultoria Céleres e do mais recente relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA).
As culturas plantadas no estado são soja e milho. De acordo com a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, a alta adoção da biotecnologia na região se deve aos avanços nas pesquisas com variedades adaptadas às condições locais.
- A primeira geração de plantas transgênicas fez uma revolução no campo ao disponibilizar sementes que já possuem em seu DNA a proteção necessária para o desenvolvimento em diferentes regiões do País e o produtor gaúcho foi um dos primeiros a reconhecer esse potencial na tecnologia – avalia.
Entre os benefícios advindos do uso dessa tecnologia estão o manejo facilitado e a otimização no uso de insumos agrícolas. Para o produtor rural e presidente da Associação Brasileira de Smentes e Mudas (ABRASEM), Narciso Barison, os agricultores do Rio Grande do Sul sabem que a inovação é uma aliada da produção.
- Devido ao manejo facilitado e às menores perdas em função de pragas e plantas daninhas, os OGM têm maior potencial produtivo, colaborando assim para reduzir a pressão da agricultura sobre áreas de proteção ambiental – afirma.
Ainda segundo dados do levantamento ISAAA, a adoção de biotecnologia agrícola no Brasil, na safra 2014/2015, ocupou uma área total de 42,2 milhões de hectares.
Sobre o CIB
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Fonte: Assessoria de Imprensa do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB)