Em 2017, foram selecionados 16 novos adidos agrícolas brasileiros, dos quais 6 estão nomeados desde o último mês de novembro, designados para Tailândia, Índia, Vietnã, Arábia Saudita, Coréia do Sul e México. Com a recente nomeação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) passou a contar com 15 adidos. Os outros 10 escolhidos serão nomeados até 2019.
- Teremos 25 adidos agrícolas atuando em 41 países e blocos econômicos – disse Odilson Ribeiro e Silva, secretário de Relações Internacionais do Mapa. – Eles estarão presentes em mercados importantes onde o nosso país mantém acordos de cooperação ou parcerias estratégicas. -
Os decretos de nomeação contemplaram nomes selecionados pelo Mapa e que foram também submetidos à análise do Ministério das Relações Exteriores. O mandato é de dois anos, passível de renovação por mais dois.
Foram designados na mesma data das nomeações, adidos agrícolas na Argentina, África e Rússia e reconduzidos aos cargos representantes do Brasil na União Europeia, em Genebra e nos Estados Unidos.
O Brasil não contava com adidos agrícolas até 2008, quando um decreto determinou a criação do cargo em oito postos. Desde então, eles trabalham em Buenos Aires (Argentina), Washington (Estados Unidos), Bruxelas (União Europeia), Pequim (China), Moscou (Rússia), Pretória (África do Sul), Genebra (sede da Organização Mundial do Comércio) e Tóquio (Japão). Agora, com o novo decreto, haverá adidos também na China, Japão, Indonésia, Índia, Chile e Arábia Saudita.
Seleção
A base da seleção para o quadro de adidos agrícolas é organizada pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio e pela Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro). Os candidatos são treinados, capacitados e integram lista tríplice para escolha pelo ministro da Agricultura. Após a primeira seleção, os nomes são submetidos à consulta do Ministério das Relações Exteriores e enviados para designação pelo presidente.
As atribuições de um adido agrícola abrangem a diversidade de assuntos técnicos da agricultura no mundo. Entre suas tarefas mais relevantes estão a busca por melhores condições de acesso a produtos do agronegócio, análises e estudos sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura brasileira.
Outras atividades envolvem a participação brasileira em eventos de interesse do agronegócio, questões sanitárias e fitossanitárias, cooperação na área agrícola, além de políticas ambientais, de combate à fome e de desenvolvimento rural.
Fonte: Mapa