Com o crescimento das expectativas de recuperação na oferta mundial de açúcar na safra 2017/18, devido às boas condições climáticas no início de 2017 no Brasil, as cotações na bolsa de Nova York terminaram o pregão de ontem (20) pressionadas.
No vencimento maio/17 a commodity fechou cotada a 17.70 centavos de dólar por libra-peso, queda de 47 pontos. A tela julho/17 da bolsa americana fechou negócios a 17.69 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 41 pontos. Os demais vencimentos também caíram, fechando entre 27 a 37 pontos para baixo.
A consultoria Datagro, aposta em uma oferta do país de 36,8 milhões de toneladas, 3,5% acima do estimado para a safra atual. “Mundialmente, a Organização Internacional do Açúcar fala em um superávit modesto, enquanto as previsões privadas são de um excedente de mais de 2 milhões de toneladas”, escreveu ainda o jornal.
Em Londres, o dia também foi de queda em todos os vencimentos. No lote maio/17 o açúcar fechou cotado a US$ 495,70 a tonelada, refletindo uma queda de 13,80 dólares. A tela agosto/17 caiu 10,40 dólares, com a commodity vendida a US$ 491,20 a tonelada. Os demais lotes tiveram os preços retraídos entre 6,10 e 8,30 dólares.
Mercado interno
No Brasil o dia também foi de desvalorização dos preços do açúcar. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 76,29 ontem (20), baixa de 0,95%, segundo os índices medidos pelo Cepea/Esalq, da USP.
Etanol
Já o etanol começou a semana em alta, de acordo com os valores cedidos pela Esalq/BVMF. O biocombustível foi vendido a R$ 1.602,50, valorização de 0,69% em comparação à última sessão.
Fonte: Notícias Agrícolas
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