Os preços do açúcar reagiram no mercado internacional devido a divulgação do balanço de safra da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Segundo o levantamento, houve uma queda de 25,93% na quantidade de cana esmagada pelas unidades do Centro-Sul do Brasil em relação ao mesmo período do ano passado. A moagem, na primeira quinzena de setembro, atingiu apenas 29,58 milhões de toneladas por causa das chuvas, que prejudicaram a colheita.
Ainda de acordo com o balanço de safra, a produção de açúcar nos primeiros 15 dias do mês atingiu apenas 1,68 milhão de toneladas. Uma queda de 32,73% em relação as 2,5 milhões de toneladas verificadas em 2014. Já a produção de etanol atingiu 1,56 bilhão de litros na quinzena, sendo 598 milhões de etanol anidro e 959 milhões de hidratado.
Como consequência dessa menor produção, os preços da commodity tiveram uma alta expressiva nesta quinta-feira. Em Nova York, no vencimento outubro/15, a commodity foi negociada a 11,19 centavos de dólar por libra-peso. Um aumento de 24 pontos. No lote março/16, a alta foi ainda maior: 31 pontos. Do lote maio/16 a outubro/16, a valorização oscilou de 26 a 29 pontos.
Em Londres, na tela de dezembro/15, o açúcar subiu 7,40 dólares, com negócios firmados em US$ 348,90 a tonelada. No vencimento março/16, ele teve aumento de 6,90 dólares e no lote maio/16, de 7,20 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno, os preços do açúcar tiveram o quarto dia de alta na semana. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, os negócios foram firmados em R$ 52,91 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,19%.
Etanol
Depois de dois dias seguidos de queda, os preços do etanol hidratado voltaram a subir ontem. De acordo com os índices da Esalq/BVMF, o metro cúbico foi negociado a R$ 1.227,50. Uma valorização de 0,04% no comparativo com a véspera.
Fonte: Agência UDOP de Notícias