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ACORDO MERCOSUL E UE

O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, participou de uma reunião com negociadores do Mercosul e União Europeia que constroem um acordo em comum. O encontro aconteceu na sede da CNI, em Brasília, nessa quarta-feira (8/11). Além do agronegócio, representantes dos setores de indústria e serviços também debateram sobre as possibilidades e entraves de negócios entre os blocos econômicos.

Pereira, que representa a CNA na presidência do Fórum Mercosul da Carne, destacou a forte presença do agronegócio na pauta das conversas, sendo também a área onde se encontram os maiores entraves.

- Deixamos claras nossas determinações quanto ao mercado da carne bovina, como a necessidade da tonelagem da carne – explica.

Temas como arroz, tabaco e biotecnologia também foram abordados.

A prática do princípio de precaução, onde importações podem ser reduzidas ou suspensas baseadas em suposições quanto a questões envolvendo qualidade ou procedimentos, é um dos principais pontos de discussão.

- Colocamos que queremos e aceitamos o princípio da ciência, não da precaução. Que seja cientificamente comprovado que alguma coisa não possa entrar. Esse é um detalhe que vai ser bastante difícil nessa negociação, mas de qualquer maneira está colocado – destaca o dirigente.

O objetivo é que o acordo seja firmado até o final de dezembro. Além de representantes da iniciativa privada, as tratativas também contam com a participação de negociadores representantes dos blocos e embaixadores dos países envolvidos.

Farsul recebe reunião sobre fortalecimento da rede de energia no meio rural

Reunião na Farsul com representantes da Federação e dos conselhos de Consumidores da RGE e CEEE, Famurs e Secretaria de Minas e Energia discutiu formas de levar energia em rede trifásica para o meio rural. Houve uma apresentação do programa Energia para Todos, por parte do diretor de Planejamento e Programas da Secretaria de Minas e Energia, José Francisco Pereira Braga, que traçou um panorama da situação do fornecimento de energia do Estado. O Rio Grande do Sul tem quase 500 mil consumidores rurais e as redes elétricas que atendem a estes clientes somam 161,5 mil quilômetros, mas 64% destas são monofásicas ou bifásicas, o que significa que estas propriedades são atendidas por luz elétrica, mas não dispõem de energia com estabilidade suficiente para operar o maquinário requerido por diversas atividades produtivas.

A implantação da rede trifásica é importante por permitir o uso de equipamentos tais como estufas, resfriadores, pivôs de irrigação e diversos outros maquinários que são usados na produção de leite, aves e suínos e cultivo de grãos, como o arroz. O diretor da Farsul Fábio Avancini Rodrigues reitera a importância de ampliar a capacidade energética do interior do Estado:

- os equipamentos de hoje necessitam de uma carga para funcionar que não é sustentada pelo modelo monofásico. Esta é uma questão estratégica para o desenvolvimento do Estado, já que energia é um dos mais importantes insumos de produção – avalia.

O vice-presidente do Conselho de Consumidores da RGE-Norte, João Picoli, expôs o plano para fortalecer e expandir a rede no interior do Estado, com custo estimado em R$ 1,6 bilhão, que levaria a rede trifásica para todo o Estado. A intenção é compartilhar o plano com entidades representativas de diversos setores produtivos no Rio Grande do Sul, já que a migração para um sistema trifásico qualificaria a produção rural e aumentaria a produtividade do setor, com reflexos econômicos em toda a cadeia produtiva. A reunião aconteceu no dia 08 de novembro, na sede da Farsul.

Fonte: Farsul



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