O Abatedouro Móvel, desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves (SC) e pela empresa Engmaq, do município catarinense de Peritiba, estará aberto a visitação durante a AveSui 2016. A inovação, além de oferecer segurança alimentar ao consumidor, deve ajudar pequenos suinocultores a se enquadrarem nos padrões de sanidade e bem-estar animal, além de viabilizar o abate, etapa muitas vezes comprometida pelo alto custo de construção das instalações fixas.
Em sua capacidade máxima, o equipamento pode receber 80 suínos por dia. Considerando a alta produtividade, é ideal que a tecnologia seja compartilhada por grupos de usuários. Como sugere o diretor da Engmaq, Gerson Pilatti, "podem ser consórcios de produtores, cooperativas ou municípios. Os custos variam de R$ 500 mil a R$ 3 milhões para arranjos de até cinco localidades, incluindo todas as estruturas complementares", que podem ser modulares, facilitando sua implantação. Contudo, é importante saber que o abatedouro móvel segue às mesmas normas de um abatedouro convencional.
De acordo com cálculos realizados por técnicos da Embrapa, comparando a instalação de abatedouros fixos em cinco municípios ao investimento necessário para uma única unidade móvel, a diferença ultrapassa R$ 2,2 milhões, o equivalente a uma economia de mais de 30%.
O analista Cássio Wilbert, da Embrapa Suínos e Aves, informa que o custo de abate por suíno em uma instalação fixa que opera uma vez por semana é de pouco mais de R$ 55. De acordo com ele, "caso fosse utilizado um abatedouro móvel de mesma capacidade compartilhado entre cinco empreendimentos, sua utilização quintuplicaria e, com isso, o custo de abate seria pouco superior a R$ 25 por animal", uma economia de mais de 50%.
Fonte: Agrolink
Fonte: Canal do Produtor