Neste período do ano, os pés de amora ficam carregados e dá até gosto de ver. Na propriedade do Jorge Luís Viana, em Ribeirão do Sul (SP), são 1.500 pés da fruta, a variedade escolhida por ele foi a Guarani.
Neste ano, o clima frio e as chuvas em julho contribuíram para o desenvolvimento do fruto, que ficou bonito e vistoso. A expectativa de Jorge para a colheita é boa, se comparada à safra passada, quando a falta de chuva e o clima quente prejudicaram a formação da fruta.
O produtor pretende colher 30% a mais, cerca de 6 toneladas. Em um mesmo pé da fruta é possível encontrar a amora madura, pronta para ser colhida. Além de flores, um sinal de que mais frutas estão por vir. Por esse motivo, a colheita da amora começa em outubro e vai até dezembro.
Para colher, é preciso ter delicadeza. Além disso, o trabalho deve ser feito no período da manhã, quando o clima ainda está fresco. A região já foi uma grande produtora de amoras, mas a dificuldade de armazenamento fez alguns produtores abandonarem a cultura. Na propriedade de Jorge, após a colheita, as amoras são colocadas em caixas e levadas para o freezer, onde são congeladas por até 6 meses. A produção é vendida para as indústrias de geleia e suco.
O técnico agrícola Vanderlei Aparecido Rocha explica que o custo para a produção de amora é baixo e a cultura não apresenta muitos riscos. Na lavoura do Renan Viana, são quase 2.500 pés de amora, em 4 mil m². A colheita está adiantada e ele conta que a expectativa é de aumento, em relação a safra passada. Em 2014, foram colhidas 10 toneladas. Já para esse ano, ele pretende colher cerca de 12 toneladas.
"O consumidor vai gostar da qualidade. As frutas estão bonitas e convidativas!"
Fonte: G1
Fonte: Canal do Produtor