Em Nova Londrina, no Noroeste do Paraná, que o mato-grossense Arthur Resende encontrou o curso que o motivou a tirar suas ideias do papel. A capacitação “Operação de drones”, ofertada pelo SENAR-PR desde 2019, despertou a atenção do engenheiro agrônomo, que já pretendia explorar a área de pulverização agrícola com essa tecnologia. O resultado veio logo após a conclusão da capacitação: a Pulverdrones, uma empresa de aplicação de defensivos com drone.
O negócio começou junto com o pai, produtor rural no mesmo município. “Eu tive contato com a tecnologia algumas vezes, mas não tinha experiência. Fui atrás do SENAR-PR e no meio do curso já estava fazendo orçamento e pesquisando qual drone comprar. Decidimos arriscar e estamos começando”, conta Resende, que participou da capacitação em abril de 2021.
Segundo o instrutor do SENAR-PR Mauro Volponi, que acompanhou Resende, a pulverização aérea com drones é um mercado com espaço para crescer. “O drone pode entrar em um nicho que o avião não ocupa, devido ao custo e suas restrições, como hortas, propriedades próximas a cidades, áreas menores e com obstáculos”, explica.
As vantagens também incluem aplicação exata das doses, menor potencial de deriva, segurança aos trabalhadores, economia de tempo e recursos financeiros, maior versatilidade no trabalho, além de não haver amassamento das culturas. A tendência promissora é que cada vez mais esse tipo de serviço com drones esteja à disposição dos produtores rurais.
“O drone, além de mais rápido que o avião, faz uma aplicação mais precisa e, portanto, com mais qualidade. Claro que depende de alguns fatores como tamanho da propriedade, cultura e objetivo do produtor, mas o drone tem um excelente custo-benefício e trabalha muito bem em todas as culturas, com destaque para áreas muito molhadas e alagadas”, aponta Resende.
A empresa Pulverdrones tem sede em São Paulo, mas vende o serviço para outros Estados, como Paraná e Mato Grosso do Sul. Segundo o proprietário, a receptividade tem sido positiva, principalmente entre pequenos produtores que precisam de serviços de pulverização em áreas menores.
Atualmente no mercado brasileiro não existem drones com capacidade maior que 30 litros. Apesar da atual limitação de tamanho, para Resende, isso não é necessariamente um problema.
“O drone que eu trabalho faz média de 50 a 60 hectares por dia em perfeitas condições. Não pode usar com chuva, mas parou de chover já pode entrar, enquanto a máquina não. Em questão de segurança e tecnologia, também é muito bom. Acidentes são incomuns e geralmente por falha humana. Está aí a importância da capacitação dos profissionais, como o SENAR-PR oferta com qualidade”, finaliza.
Serviço O curso “Operação de drones” é um dos mais de 300 títulos ofertados pelo SENAR-PR. Todas as capacitações são gratuitas e com certificado para os alunos que concluírem. Para se inscrever em algum dos cursos basta acessar o site do Sistema FAEP/SENAR-PR (sistemafaep.org.br) e clicar na seção Cursos SENAR-PR na barra superior.
O post Após curso, aluno do SENAR-PR investe em empresa de drones apareceu primeiro em Sistema FAEP/SENAR-PR.
Fonte: Sistema FAEP