Nesta próxima sexta-feira, 16, a Embrapa Soja pretende apresentar as etapas de elaboração do Programa Soja Baixo Carbono (SBC) aos diversos atores envolvidos no sistema de produção de soja. A iniciativa inovadora pretende valorizar as boas práticas agrícolas ligadas à produção sustentável de soja. A novidade será apresentada no Youtube da entidade, a partir das 8h30 (Brasília).
A live irá contar com a participação do presidente da Embrapa, Celso Moretti, da diretora de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Adriana Martin, do chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Lima Nepomuceno e do pesquisador Henrique Debiasi, que será o responsável por mostrar as etapas de elaboração do Programa Soja Baixo Carbono.
A escolha da data não foi por acaso, já que neste mesmo dia a Embrapa Soja, sediada em Londrina (PR), completa 46 anos, e aproveitará a oportunidade para celebrar a sua trajetória de contribuições inovadoras para a cadeia produtiva da soja.
A Embrapa Soja
A Embrapa Soja é uma das 43 unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Atualmente conta com 274 empregados atuando em Londrina (PR) e em bases avançadas em diferentes regiões brasileiras que atuam com ações para o manejo da cultura nos sistemas de produção regionalizados, no desenvolvimento da base genética e no mapeamento de demandas de pesquisa.
A Embrapa Soja está localizada em uma fazenda experimental de 350 hectares, no distrito de Warta, em Londrina. A Empresa mantém uma infraestrutura de pesquisa complexa, 36.756 m2 de área construída, divididos em 38 casas de vegetação, 30 laboratórios, complexo de auditório e prédios administrativos. Além dessa estrutura, a Embrapa Soja conta com a Fazenda Maravilha, localizada no Distrito de Maravilha, a 35 km do centro de Londrina, com 121 hectares.
Fundação
Fundada no dia 16 de abril de 1975, com o objetivo de desenvolver tecnologias para produção do grão no Brasil, tornou-se referência mundial em pesquisa para a cultura da soja em regiões tropicais. Até 1970, os plantios comerciais no mundo restringiam-se a regiões de climas temperados e sub-tropicais, cujas latitudes estavam próximas ou superiores aos 30º.
Os pesquisadores da Embrapa Soja romperam essa barreira, desenvolvendo variedades adaptadas às condições tropicais com baixas latitudes, permitindo o cultivo da oleaginosa em todo o território brasileiro. Sua contribuição histórica ao agronegócio da soja no Brasil coloca o centro de pesquisa como referência mundial no desenvolvimento de tecnologias para a cultura em regiões tropicais.
Contribuição
Entre suas contribuições estão ainda o controle biológico de pragas, as técnicas de manejo e conservação do solo, manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, entre outras. A Embrapa Soja tem intensificado as pesquisas que estão na vanguarda do conhecimento, a exemplo das inovações em biotecnologia e técnicas de edição de genoma. A utilização de avançadas ferramentas tecnológicas permite que novas soluções auxiliem a agricultura brasileira a manter sua competitividade.
Além disso, a Embrapa vem investindo fortemente na agricultura digital e na bioeconomia. Recentemente o laboratório de Biotecnologia de Solo da Unidade recebeu a acreditação ISO 17025:2017, e se concretiza como o primeiro laboratório público acreditado para análise de inoculantes.
Girassol e trigo
A Embrapa Soja também é responsável pela pesquisa de girassol para todo o território nacional e pela pesquisa de trigo, desenvolvida em parceria com a Embrapa Trigo (Passo Fundo – RS) e com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR- Paraná) para o Paraná, além de Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul.
Fonte: Canal Rural