Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, 24, com preços mais baixos. Com o fraco resultado das exportações semanais americanas e após os preços se aproximarem dos melhores níveis em quase sete anos, fundos e especuladores optaram por realizar lucros.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 18,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,29% a US$ 14,14 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,04 por bushel, com perda de 16,50 centavos ou 1,16%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 3,60 ou 0,89% a US$ 404,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 54,98 centavos de dólar, perda de 2,50 centavos ou 4,34%.
Segundo a Safras & Mercado, o clima de maior aversão ao risco no mercado financeiro internacional, com bolsas de valores e petróleo caindo e dólar subindo, completou o cenário para o movimento de correção nos preços.
Sobre as vendas externas que também impactaram os preços, as exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1º de setembro, ficaram em 101.800 toneladas na semana encerrada em 18 de março. Representa um recuo de 50% frente à semana anterior e uma queda de 56% sobre a média das últimas quatro semanas. O Egito liderou as importações, com 109.700 toneladas.
Para 2021/22, foram mais 65.000 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 100 mil e 625 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Fonte: Canal Rural