As regiões nordeste e noroeste foram as que mais ofertaram carne bovina durante o mês de julho no estado do Mato Grosso. Os dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia e Agropecuária (Imea) mostram que a região nordeste foi responsável por 49,88% dos abates, enquanto a noroeste responde por 46,83% a mais no período.
Os números foram calculados com base nos dados do Indea-MT divulgado na semana passada. Os números indicam ainda que o mês de julho teve um total 532,92 mil cabeças, registrando uma alta de 28,04% em comparação ao mês de junho.
De acordo com boletim semanal do Imea, carnes de animais mais jovens seguem com demanda aquecida, o que novamente motivou o incremento mensal de 21,99% no abate de novilhas e de 69,85% no de garrotes. O Imea destacou ainda que os números ficaram próximos dos patamares de 2013, ano em que foi registrado o recorde de abate de bovinos na região.
Do total ofertado pelo estado, 98,78% ficaram dentro do Mato Grosso, totalizando 526,42 mil cabeças. Enquanto 6,50 mil foram enviados para os estados de São Paulo e Rondônia. A estimativa é que os próximos meses tenham uma oferta de animais mais restrita com a intensificação da seca.
Valores
De acordo com o Imea, na última semana os preços da arroba da vaca gorda não apresentaram oscilações significativas. Enquanto a arroba do boi gordo subiu 0,39% no comparativo semanal, a alta da arroba da vaca foi de 0,11% no mesmo período, fechando nas médias de R$ 139,71 e R$ 130,19, respectivamente.
No caso dos machos, a sustentação nos preços esteve atrelada à menor oferta de animais para abate, uma vez que agora a maior parte disponível é oriunda de confinamento. Mas, devido à fraca demanda na ponta final da cadeia, a procura e, consequentemente, escalas de abate dos frigoríficos, permaneceram confortáveis, em torno de 6,73 dias.
Na semana passada, a média para o contrato de out/19 ficou estável, com variação de +0,14%, fechando em R$ 159,74/@.
Fonte: Notícias Agrícolas