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O ALTO CUSTO DAS PERDAS DE ALIMENTOS

Com foco em sustentabilidade, boas práticas agrícolas e segurança alimentar de produtores e consumidores, a VI edição do Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças traz para discussão atores de diversas cadeias produtivas preocupadas com os altos índices de perdas, que no Brasil chegam a 40% entre a colheita e a mesa do consumidor.

As razões vão desde a falta de cuidados no transporte até o armazenamento incorreto. O evento é uma iniciativa da Embrapa Instrumentação e vai ocorrer de 26 a 30 de agosto, em São Carlos (SP).

De acordo com o pesquisador Marcos David Ferreira, organizador do curso, o caminho percorrido até o consumidor inclui diversas etapas, mas é na manipulação entre o início e o fim da operação que as perdas são maiores. “Assim, de 10 caixas produzidas no campo, 4 não chegam ao consumo. Literalmente, se perdem no caminho, jogando fora não só o produto, mas recursos utilizados na produção, transporte, entre outras fases”, avalia.

No segmento varejo as perdas em supermercados brasileiros somaram R$ 6,7 bilhões em 2018, o que corresponde a 1,89% do faturamento bruto do setor, de acordo com a 19ª avaliação divulgada durante o 7º Fórum de Prevenção de Perdas e Desperdício de Alimentos, da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).

No evento, realizado no dia 14 de agosto, em São Paulo, a Embrapa Instrumentação lançou mais uma contribuição – folhetos com dicas simples para reduzir perdas no varejo.

O assunto é destaque da mesa-redonda que abre o evento em São Carlos, dia 26, às 8h30 e vai debater o mercado de frutas e hortaliças – atualidade, tendências e perspectivas. Participam o superintendente da ABRAS, Marcio Milan, e a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luciana Marques Vieira. A discussão terá como mediador o analista da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa, Gustavo Porpino de Araujo.

Fonte: Embrapa



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