A plantação de Carlos Gilberto Rosalém, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), está bonita. São 1.600 pés de tomate italiano.
O produtor lembra que o início do cultivo foi complicado. Ele perdeu 10% das plantas por causa da ralstonia, praga conhecida também como murchadeira de tomate. No segundo plantio, cerca de 40% morreram. Depois, o índice subiu para 60%. Foi a partir daí que Gilberto optou pelas mudas enxertadas.
Elas são preparadas em viveiros de mudas. O trabalho começa pela semente. Elas são colocadas em bandejas com substrato. A germinação ocorre em câmaras específicas. As plantas crescem em ambiente com controle de temperatura e umidade.
O trabalho de enxertia é delicado. A raiz da planta resistente é cortada e se une ao caule da muda do tomate, que também é cortado para o encaixe. A fixação das duas hastes é feita com um prendedor de silicone, o que garante o pegamento.
A agrônoma Natália Leite diz que a enxertia permite uma produtividade cerca de 30% maior, além de melhor qualidade do fruto.
Carlos Gilberto está satisfeito com o investimento. As plantas crescem mais saudáveis e, para a alegria ser mais completa, o preço do tomate também está atraente.
Fonte: G1