Baseado nos números mensais divulgados pela SECEX/ME, o gráfico abaixo reproduz – pela média diária (isto é, segundo o número de dias úteis de cada mês) – a evolução das exportações brasileiras de carne de frango in natura desde janeiro de 2015 até a primeira semana de julho corrente.
Nesses pouco mais de quatro anos e meio, os melhores resultados foram registrados em 2016 e 2017, exercícios em que a média embarcada girou em torno de 15.780 e 15.847 toneladas diárias.
Mas… espera lá! Se o recorde histórico das exportações ocorreu em 2016, como explicar que os embarques diários de 2017 foram maiores? Simples: pelo número de dias úteis. 249 em 2017 e 251 em 2016.
Esse mesmo princípio sinaliza que, neste ano, o recorde de 2016 (3,961 milhões de toneladas de carne de frango in natura) pode, enfim, ser superado. Apesar de, até aqui, o volume médio diário embarcado (pouco mais de 15.725 toneladas) ser inferior não só ao de 2016, mas também ao de 2017. Porque, em essência, 2019 é – em termos de dias úteis – o mais longo dos últimos cinco anos.
Em outras palavras, comparativamente aos 249 dias úteis de 2017 ou aos 251 de 2016, o corrente exercício tem 253 dias úteis. Assim, mantida a média diária até aqui registrada, o total anual ficará próximo dos 3,980 milhões de toneladas.
Mas a tendência é ir mais além e superar os 4 milhões de toneladas, pois, normalmente, os embarques do segundo semestre superam os do primeiro. Aliás, o exportado nos 12 meses encerrados em junho passado já ficou muito próximos desse volume, pois somou 3,992 milhões de toneladas.
Fonte: Avisite