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FRANGO PARA A CHINA

Dados consolidados da SECEX/ME relativos aos quatro principais itens de carne de frango exportados pelo Brasil (frango inteiro, cortes, carne de peito salgada e industrializados de frango) apontam que entre janeiro e maio deste ano os embarques do produto aumentaram quase 5%, enquanto a receita cambial deles advinda apresentou incremento de pouco mais de 7,5% – resultado que confirma a valorização do produto em comparação aos mesmos cinco meses de 2018.

Da receita cambial total – perto de US$2,764 bilhões – pouco mais de um quinto (mais exatamente, 20,47%) teve por origem o mercado chinês, neste caso consideradas as exportações somadas da China e de Hong Kong.

É verdade, neste caso, que as exportações destinadas a Hong Kong vêm sofrendo forte recuo (queda de quase 20% no volume; e de perto de 25% na receita cambial). Mesmo assim, o saldo das importações somadas de China e Hong Kong ainda é positivo, apresentando incremento de mais de 5% no volume adquirido e de, aproximadamente, 15% na receita cambial.

É interessante notar que, em relação ao mesmo período de 2018, caiu à metade o número de importadores que, no corrente exercício, reduziram suas compras. Ou, considerados os 10 principais importadores, em vez de seis (Arábia Saudita, Japão, Emirados Árabes, Hong Kong Kuwait e Holanda, no ano passado) agora são apenas três (Arábia Saudita, África do Sul e Hong Kong).

Também é oportuno observar que, entre os atuais 10 principais importadores, apenas um país não fazia parte desse ranking um ano atrás: o Iêmen, cujas compras neste ano aumentaram mais de 40%. Ou seja: os outros nove já estavam presentes, só estando ausente agora, o outrora ocupante da sétima posição.

Mas – essa é a questão – quem saiu? Resposta: o México. Que recuou da sétima para a 19ª posição, visto ter reduzido suas importações de 45 mil para apenas 19 mil toneladas nestes cinco primeiros meses de 2019–redução de quase 57%. Mais uma promessa que não se cumpriu.

Fonte: Avisite



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