Apesar do início da colheita da segunda safra no país e expectativas de boa produtividade, a valorização pontual do dólar e a situação adversa de clima e atrasos na semeadura nos Estados Unidos deram sustentação aos preços, em reais.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos fechou o mês cotada em R$38,00, sem o frete, depois das mínimas ao redor de R$32,00-R$33,00 por saca em meados do mês.
Mesmo subindo 7,0% no acumulado de maio, as cotações ficaram abaixo dos patamares registrados no primeiro trimestre deste ano.
Em curto prazo, a expectativa é de preços firmes no mercado brasileiro devido à situação adversa nos Estados Unidos, boa movimentação para exportação e incertezas com relação ao câmbio.
De qualquer forma, a situação favorável de produção na segunda safra brasileira (2018/19) e a evolução da colheita aqui no país são fatores limitantes para as altas nas cotações em junho.
Isto significa que se o dólar recuar e o clima se mostrar mais favorável ao avanço dos trabalhos de semeadura nos Estados Unidos, existe espaço para os preços voltarem a cair no Brasil neste final de primeiro semestre.
Fonte: Scot Consultoria