O mercado brasileiro de trigo tem preços praticamente estáveis nas principais praças de comercialização do país devido à baixa liquidez interna. Segundo o analista de Safras & Mercado,
Jonathan Pinheiro, com moinhos bem abastecidos, e baixa oferta disponível no âmbito doméstico, o mercado é abastecido principalmente pelo trigo importado, com destaque para a Argentina, principal fornecedor ao Brasil.
“No Rio Grande do Sul, houve queda sutil dos referenciais de trigo, apesar dos volumes negociados atualmente apresentarem lotes pequenos e preços por vezes mais atrativos aos consumidores, não servindo de referência ao mercado devido a uma maior flexibilidade dos agentes em negociar neste período. Além disso, o mercado mantém as atenções voltadas às condições climáticas e a evolução do plantio nas principais regiões produtoras do país. Até o momento o clima está favorável e o quadro geral é favorável à cultura, mantendo o otimismo em relação a uma boa produtividade nesta temporada”, comentou o analista.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais baixos. O mercado realizou os fortes ganhos acumulados nas últimas duas sessões. Sinais de acirramento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China também colaboram para acentuar o quadro negativo.
Os contratos com entrega em julho de 2019 foram cotados a US$ 4,90 1/2 por bushel, com baixa de 14,25 centavos, ou 2,82%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro de 2019 foram negociados a US$ 4,98 3/4, recuo de 13,25 centavos de dólar, ou 2,58%.
Fonte: Canal Rural