A colheita da soja está praticamente concluída no Rio Grande do Sul, restando apenas 3% da área cultivada com o grão. Até o momento, a colheita está encerrada no Alto Uruguai, no Alto da Serra do Botucaraí e Centro-Serra, bem como nas regiões Celeiro, Alto Jacuí e Noroeste Colonial.
De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (09), as lavouras a serem colhidas, em especial nas Missões e Fronteira Noroeste, foram implantadas em janeiro, após colheita da soja precoce ou do milho, e apresentam potencial produtivo muito inferior ao esperado inicialmente, que é de 3.218 kg/ha. Nessas áreas de safrinha, a alta incidência de ferrugem asiática tem comprometido a produtividade, reacendendo a discussão sobre a conveniência do plantio fora de época e a necessidade da adoção do vazio sanitário.
No milho, restando ainda cerca de 10% da área a ser colhida. Como a colheita do primeiro cultivo praticamente terminou, restam as áreas de produção daqueles produtores que realizam o segundo cultivo de milho, em geral destinado à silagem.
A colheita do arroz também está em fase final, faltando apenas 2% da área implantada no Estado. Nas áreas de irrigação de arroz das regiões Centro-Sul, lagunares e Litoral Norte, as lavouras estão em final de colheita e atingem 97% da área, apresentando produtividade média de 7.500 quilos por hectare. A previsão de término da colheita se prolongou em função do período de chuvas, ficando para o final deste mês.
O feijão 2ª safra ou safrinha foi colhido em 48% da área no Estado, ficando 50% em fases de maturação e aprontamento, com 2% ainda em floração, apresentando bom potencial produtivo.
Fonte: DATAGRO