A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) estreitou laços com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), principalmente com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, para ampliar seu leque de trabalhos de promoção do produto em todo o mundo.
Na Ásia, entre os dias 6 e 21 de maio, aproveitando a agenda da ministra Tereza Cristina, que participará de encontro de ministros que antecede a reunião do G-20, prevista para junho, e tem o objetivo de ampliar mercado para o agro brasileiro, a BSCA organizará trabalhos de promoção dos cafés especiais do país em ações no Japão e na China.
De acordo com Vanusia Nogueira, diretora da Associação, as atividades no Japão serão realizadas no dia 10 de maio, na UCC Coffee Academy, uma conceituada escola de barismo e com foco na qualidade do café sediada em Tóquio.
“Será um evento restrito a cerca de 100 convidados, uma espécie de showroom a uma série de parceiros, que contará com a presença do presidente da UCC Ueshima Coffee Co. – maior torrefadora do país –, que se deslocará de Kobe à capital, onde pretendemos ampliar o relacionamento com o consumidor japonês, principalmente estimulando o das novas gerações, por meio desses parceiros com poder de ‘capilarizar’ os cafés brasileiros junto ao público final”, explica.
Na China, onde a ministra Tereza Cristina participará da abertura da SIAL Xangai, em 14 de maio, uma cafeteria da cidade receberá os brasileiros um dia antes.
“Faremos um evento para um público mais geral no intuito de promover o café especial brasileiro para aumentar sua participação no mercado chinês, que tem enorme potencial e o Brasil pode muito bem ser o principal player desse mercado em qualidade e quantidade”, relata a diretora da BSCA.
Segundo a assessoria do Mapa, além de Japão e China, a ministra Tereza Cristina cumprirá agenda no Vietnã e na Indonésia durante sua passagem pelo continente asiático. A principal atividade será a participação, em Niigata, nos dias 11 e 12, do Encontro de Ministros da Agricultura do G20, foro de países desenvolvidos e em desenvolvimento para acordo internacional em temas econômicos e financeiros.
Fonte: DATAGRO