A maior demanda internacional deve dar um bom fôlego à suinocultura brasileira ao longo de 2019. As perspectivas apontam que a produção seja 6% no Brasil em relação a 2018 e que as exportações também aumentem, saltando de 730 mil toneladas para 900 mil toneladas. A projeção foi apresentada pelo consultor Matheus Andrade, da Barral Mjorge Consultoria, durante reunião da Comissão Técnica de Suinocultura da FAEP, ocorrida nesta quarta-feira (17).
“Temos que ficar de olho a alguns fatores internos, como a possibilidade de haver greve de caminhoneiros; e a fatores externos. Mas as perspectivas são muito positivas para o Brasil”, disse Andrade.
Grande parte da demanda mundial deve ser puxada pela China que sente os reflexos de uma epidemia de peste suína africana. Por causa disso, os chineses devem ampliar suas importações em pelo menos 40% ao longo de 2019. Além disso, Rússia, Coreia e Filipinas também devem aumentar as compras externas de suínos.
“A China será o grande mercado. A Rússia também vai aumentar consideravelmente sua demanda. O restante dos compradores significativos vai se manter mais ou menos no mesmo padrão”, observou o consultor.
Outros temas
Convergindo com a palestra de Andrade, o economista Luiz Eliezer Ferreira, do Sistema FAEP, apresentou uma análise de conjuntura sobre o mercado de grãos. Além disso, a reunião contou com esclarecimentos apresentados por representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que abordaram a situação do senecavirus no Paraná e sobre biosseguridade dos estabelecimentos que produzem suínos.
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Fonte: Sistema FAEP