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BRASIL, ARGENTINA E PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

O fortalecimento da produção de alimentos para o mundo foi tratado nesta última sexta-feira (12) em reunião do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, com a vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti, informa a “Agência Brasil”.

“Temos plenas condições de juntos e também com outros integrantes do Mercosul abastecermos o mundo daquilo que é fundamental para a vida de cada um, que é o alimento”, disse Mourão após a reunião.

A ideia, segundo Gabriela Michetti, é que a produção seja focada “não apenas nas matérias-primas, como têm sido tradicionalmente, mas em produtos com valor agregado. Temos uma forma muito importante para ir ao mundo com essa identidade”.

A reunião tratou também da importância do Mercado Comum do Sul (Mercosul), grupo econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

“Unidos somos mais fortes. Não podemos atuar somente individualmente como país, temos que nos unir, temos uma cultura comum, visões comuns do mundo. Então, vamos nos unir”, afirmou Mourão.

Mourão, Gabriela e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participaram ainda de almoço em homenagem à vice-presidente da Argentina, no Palácio Itamaraty.

Produção de alimentos

De acordo com os últimos resultados mensais da balança comercial do Brasil, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o agronegócio foi responsável por 52,2% de todas as exportações brasileiras no mês de março. O país vendeu ao mercado externo US$ 8,35 bilhões, o que representa uma alta de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse valor é recorde para março, desde que começou a série histórica, em 1997.

A crise no país vizinho fez a participação da Argentina nas exportações brasileiras despencar em 2019. Em janeiro e fevereiro deste ano, o país foi destino de 4,4% das vendas externas brasileiras, contra 7,8% no mesmo período de 2018.

As exportações de produtos semimanufaturados do Brasil para a Argentina caíram 45,8%, de US$ 86 milhões no primeiro bimestre do ano passado para US$ 39,4 milhões em janeiro e fevereiro deste ano. As vendas de produtos básicos (bens agropecuários e minerais) recuaram 6,7%, de US$ 104 milhões para US$ 96,7 milhões.

Fonte: DATAGRO



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