O mercado brasileiro de soja registra preços pouco alterados. A queda da soja na Bolsa de Chicago na última quinta-feira, dia 11, foi compensada pela alta do dólar. Com esse cenário, o dia foi travado na comercialização, com poucos negócios reportados. Nesta sexta, os dois abriram em alta e se fecharem assim, ajudarão a elevar os preços no Brasil.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 72. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 71 para R$ 71,50 a saca. No porto de Rio Grande, preço estável em R$ 77.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou inalterado em R$ 71,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca se manteve em R$ 76,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 68,50. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 69 para R$ 68,50. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 68.
Chicago e câmbio na quinta
Os contratos futuros da soja fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela compra de carne suína dos Estados Unidos por parte da China, aumentando o sentimento de que a produção de porcos pode ter sido dizimada pela gripe africana. Se isto realmente ocorreu, representa uma menor demanda pelo farelo de soja norte-americano. As fracas exportações de soja em grão do país também influenciaram negativamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 6,75 centavos de dólar, ou 0,74%, a US$ 8,95 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 9,08 por bushel, recuo de 6,50 centavos, ou 0,71%, em relação ao fechamento anterior.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 2,90 ou 0,93%, sendo negociada a US$ 307,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 28,98 centavos de dólar, com recuo de 0,09 centavo ou 0,3%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,83%, negociado a R$ 3,8550 para a compra e a R$ 3,8570 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a máxima de R$ 3,8640 e a mínima de R$ 3,8320.
Chicago e câmbio nesta sexta
A Bolsa de Chicago abriu o dia com preços próximos à estabilidade para grão e farelo, e cotações levemente mais altas para óleo. Mais cedo, o mercado chegou a esboçar uma leve reação frente às perdas de ontem. Porém, a ampla oferta do produto e as fracas exportações semanais norte-americanas voltaram a pressionar, deixando as cotações praticamente estáveis.
Os contratos com vencimento em maio de 2019 operam a US$ 8,95 por bushel, estável. A posição julho de 2019 era cotada a US$ 9,08 por bushel, estável.
Fonte: Canal Rural
