Os supermercados começam a sentir a falta do feijão carioca e trazem avisos ao consumidor a respeito da falta desse produto, apontando as fortes chuvas que afetaram a segunda safra e ressaltando que os preços devem ficar altos até a próxima safra.
Marcelo Eduardo Lüders, presidente do IBRAFE, ressalta que os produtores perderam e que o desestímulo foi grande. A área plantada de primeira safra também deve diminuir. Assim, a informação mais correta a ser passada aos consumidores, segundo ele, é a necessidade de substituir o feijão carioca por outros produtos.
Lüders visualiza que o consumidor não vai deixar de comprar feijão. Mas, para diminuir o impacto, este pode comprar outros que não o carioca, como o feijão preto, o feijão caupi e até mesmo o feijão branco, importado da Argentina. Para ele, a placa colocada pelos supermercados acaba despertando o interesse de comprar nas pessoas – e isso pode ser visto até como uma estratégia de marketing.
Existem produtores que foram carregando o estoque há algum tempo. Mas, com os preços ultrapassando os R$400, as vendas foram realizadas por grande parte.
Tirando os produtores mais capitalizados, que podem adquirir cultivares que escurecem lentamente, o feijão é um produto que não permite uma armazenagem muito longa.
Fonte: Noticias Agrícolas