O padrão é de bloqueio atmosférico nas próximas semanas. A chuva diminui no Centro-Oeste, em relação às semanas anteriores, e já dá para dizer que até fevereiro não vamos ter volumes significativos.
Os próximos 15 dias serão de sol, calor e chuvas de fim de tarde e com baixos acumulados entre Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, maior parte de Mato Grosso e Sudeste. Mas, mesmo assim, não quer dizer ausência total, mas que o padrão vai continuar tropical e favorecer chuvas rápidas e que atingem só uma cidade, e não a cidade vizinha.
Nessas situações, é comum que fortes tempestades com trovoadas e granizo venham a ocorrer. É o caso do Paraná, que apresenta perdas por conta da falta de chuva, além de Mato Grosso do Sul e São Paulo, que podem receber temporais localizados no decorrer dessa semana. Os modelos atmosféricos, no entanto, não enxergam um volume expressivo para essas áreas.
Já a Bahia fica com menor condição para chuva, mas áreas de instabilidade começam a crescer em parte do Nordeste, e a chuva volta para o centro-norte do Maranhão, Piauí, Ceará e parte da faixa leste.
Por outro lado, o Rio Grande do Sul recebe grandes acumulados, com destaque para as áreas mais próximas ao Uruguai e à Argentina.
O calor continua forte na maior parte do país, com destaque para o interior da região Sul e para a região pantaneira, com valores que passam dos 36 graus e agravam as condições das áreas que vão ficar um longo período com tempo seco.
Os índices de umidade do solo ainda não conseguiram subir muito, mesmo com chuvas isoladas sobre Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo, Paraná, Tocantins e todo o Nordeste na última semana.
Por outro lado, a chuva frequente desde o fim do ano passado sobre o norte do Mato Grosso tem atrapalhado os trabalhos de campo nesta área.
Fonte: Canal Rural