O governo do Paquistão liberou ontem a exportação de 1,1 milhão de toneladas de açúcar pelas indústrias paquistanesas, retirando algumas condições impostas há dois meses que não permitiam, dentre outras restrições, que indústrias que tinham dívidas não pagas exportassem seu adoçante.
Esta ação do Paquistão, aliada à queda dos preços internacionais do petróleo e a valorização do dólar pressionaram, segundo análise do jornal Valor Econômico de hoje (6), as cotações do açúcar nas bolsas internacionais nesta quarta-feira.
Em Nova York, no vencimento março/19, a commodity fechou desvalorizada 3 pontos, com negócios em 12.72 centavos de dólar por libra-peso. O vencimento maio/19 fechou em baixa também de 3 pontos, cotado a 12.83 cts/lb. As demais telas caíram entre 3 e 8 pontos.
O açúcar branco de Londres também desvalorizou na maior parte das telas. No vencimento março/19, a commodity foi comercializada a US$ 343,50 a tonelada, queda de 80 cents de dólar no comparativo com a véspera. A tela parra maio/19 caiu 60 cents de dólar, com negócios em US$ 348,50 a tonelada.
Mercado interno
No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo fechou ontem em R$ 68,54 a saca de 50 quilos, baixa de 0,36% no comparativo com a véspera.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado, segundo os índices da Esalq/BM&F, teve sua quinta alta consecutiva, com o metro cúbico negociado a R$ 1.753,00, valorização de 0,26%.
Fonte: União dos Produtores de Bioenergia