Conforme a Monsanto, empresa detentora da tecnologia, 35 mil agricultores brasileiros plantaram a soja Intacta nesta safra e o Rio Grande do Sul é um dos Estados com o maior número de produtores rurais que utilizaram a soja Bt.
Para ter acesso a segunda geração da soja RR, o agricultor tem que pagar royalties a empresa. Se a tecnologia foi usada sem o pagamento, a Monsanto criou outra alternativa para regularizar o uso da variedade: a fiscalização na hora da entrega da produção – ao chegar nas cooperativas ou cerealistas, o sojicultor que comprou a semente registrada, informa que é Intacta, então não é feito o teste. Será feito o teste, na soja que o produtor não comprou a semente. O teste é para identificar a soja com a tecnologia Intacta, resistente a pragas, diferente da RR, que é resistente ao Glifosato. Por lei, o agricultor precisa pagar 7,5% na moega sobre os grãos sem registro.
Contrário a orientação da Aprosoja Brasil, o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul (Aprosoja-RS), Décio Teixeira, decidiu entrar na justiça contra as cooperativas que realizarem testes e cobrarem os royalties, alegando que a cobrança é abusiva.